![]() |
| Os presos, entre esses dois agentes rodoviários federais, estão numa cela da PF em Belém |
![]() |
| O comércio ilegal de madeira em Dom Eliseu é um dos mais movimentados no leste do Pará |
Sete pessoas foram presas em Belém, entre elas dois agentes da Polícia
Rodoviária Federal (PRF), e 14 no município de Dom Eliseu, no sudeste do
Pará, nesta terça-feira (12). As prisões fazem parte da operação
“Cupinzeiro”, da PRF em parceria com a Polícia Federal, Ministério
Público Federal (MPF) e Estadual (MPPA) no Pará, Maranhão, Sergipe e
Piauí.
Segundo as investigações, os agentes da PRF são acusados de formar um
esquema para facilitar o transporte de madeira ilegal nas estradas
federais. Os policiais rodoviários informavam os pontos de fiscalização e
até as operações que seriam realizadas.
A operação cumpriu 55 mandados, de prisão, condução coercitiva, quando a
pessoa é conduzida para prestar depoimento, e de busca e apreensão,
expedidos pela Justiça Federal de Paragominas em nove municípios do Pará
e nos demais estados. Além dos agentes da PRF, o alvo da operação é uma
organização criminosa
que tem a participação de madeireiros, fiscais da Secretaria Municipal
de Meio Ambiente de Dom Eliseu e transportadores de madeira.
Ao todo, a PRF cumpriu nove mandados de
prisão preventiva, oito de
prisão temporária, 11 de condução coercitiva e 27 de busca e apreensão.
Todo o material apreendido, como computadores e documentos, foi
encaminhado para a sede da Polícia Federal em Belém.
A rota do transporte ilegal era entre o nordeste e o sul do estado, principalmente na rodovia BR-010, a Belém-Brasília. As investigações começaram em julho de 2015 e até a descoberta do esquema, cerca de 10 caminhões de transporte de madeira ilegal passavam por dia sem fiscalização pelo local.
Em dezembro de 2015, um posto de fiscalização da PRF em Dom Eliseu foi depredado por esta organização criminosa.
Na época acontecia uma operação de combate a crimes ambientais. A
região é uma área estratégica de escoamento de transporte ilegal de
madeira.
Esquemão
De acordo com o que foi apurado, quatro policiais rodoviários federais,
dois fiscais da Sefa, três servidores da Semma de Dom Eliseu, um
vereador de Itinga do Maranhão e caminhoneiros formaram o esquema. Além
de permitir irregularidades ambientais, os fiscais deixavam de recolher
impostos e liberavam caminhões irregulares sem exigir a regularização
dos veículos. Os agentes públicos também monitoravam quaisquer
movimentações de possíveis operações, para que os envolvidos no esquema
criminoso evitassem sair com os caminhões irregulares.
As investigações identificaram ainda que a associação criminosa patrocinou a onda de vandalismo em Dom Eliseu em dezembro de 2015, quando estava em curso a Operação Temática de Combate a Crimes Ambientais (Otecca), na região. Madeireiros, agentes públicos e intermediários se reuniram para instigar e financiar depredação, furtos e incêndios em Dom Eliseu, às sedes da PRF, Câmara, Prefeitura e Departamento Municipal de Trânsito.
Os envolvidos no esquema são acusados dos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, falsificação de documento público, falsidade ideológica, incêndio doloso e danos ao patrimônio público. Os presos serão encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal no Pará para serem ouvidos e depois serão postos à disposição da justiça. Do blog Ver-o-Fato, com G1 e PF.
As investigações identificaram ainda que a associação criminosa patrocinou a onda de vandalismo em Dom Eliseu em dezembro de 2015, quando estava em curso a Operação Temática de Combate a Crimes Ambientais (Otecca), na região. Madeireiros, agentes públicos e intermediários se reuniram para instigar e financiar depredação, furtos e incêndios em Dom Eliseu, às sedes da PRF, Câmara, Prefeitura e Departamento Municipal de Trânsito.
Os envolvidos no esquema são acusados dos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, falsificação de documento público, falsidade ideológica, incêndio doloso e danos ao patrimônio público. Os presos serão encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal no Pará para serem ouvidos e depois serão postos à disposição da justiça. Do blog Ver-o-Fato, com G1 e PF.


Nenhum comentário:
Postar um comentário